Em um plano de negócio devem estar detalhadas as características do empreendimento, de que forma deve-se trabalhar e as estratégias para conseguir espaço no mercado. Durante a sua elaboração o processo de aprendizagem e autoconhecimento é desenvolvido, o que permite que o gestor situe-se no seu ambiente de negócio. Nele também devem ser apresentadas as projeções de receitas e despesas e dos resultados financeiros previstos. Muitas empresas iniciam suas atividades sem um plano de negócio, porém esta é uma opção de alto risco e limitadora.
De acordo com autor Egon Walter Wildauer (Plano de negócios: elementos constitutivos e processo de elaboração. ed. Curitiba: Ibpex, 2011), o plano de negócio pode ser resumido como sendo um documento no qual o gestor demonstra, em linguagem objetiva e formal, o empreendimento que quer conceber e mostrar para seus sócios, futuros investidores e parceiros, passando a estes a missão, a visão e os objetivos, o plano operacional, o plano financeiro, o plano de marketing e o plano jurídico, de modo a facilitar sua compreensão e seu aceite por parte dos interessados.
Ou seja, o plano de negócio mostra a relevância de um planejamento correto dos recursos e atividades que um empreendimento demanda, em todos os períodos. Trata-se de um instrumento completo utilizado para descrever o que é ou a pretensão do que deve ser uma empresa, sendo que através de sua utilização é possível a identificação dos riscos, propondo estratégias para minimizá-los e até mesmo evitá-los; identificação de pontos fracos e fortes relativos à empresas concorrentes e o ambiente de negócio de atuação. É possível ampliar o conhecimento em relação ao mercado e desenvolver estratégias de marketing para os serviços ou produtos; investigar o desempenho das finanças de um negócio, analisar investimentos e o retorno sobre os recursos investidos. Enfim, o gestor terá uma poderosa ferramenta que guiará todas as ações, sendo fundamental para que o sonho de abrir uma empresa se torne realidade.